A Polícia Federal (PF) acusa o ministro das Comunicações do governo Lula (PT), Juscelino Filho (União Brasil-MA)de ter uma relação criminosa com o dono de um empreiteira suspeita de praticar desvio de dinheiro público em contratos com a Codevasf (A Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba), estatal controlada pelo Centrão.
A PF baseia sua acusação em mensagens trocadas entre o ministro e o empresário Eduardo José Barros Costa, conhecido como Eduardo DP. As conversas estão incluídas no relatório enviado ao STF (Supremo Tribunal Federal). Na época, Juscelino era deputado federal. As conversas em posse da PF são do período entre 2017 e 2020.
Segundo a PF, o ministro tinha “função na Orcrim (organização criminosa) conhecida por todos os membros” do suposto grupo chefiado por Eduardo DP.
Terroristas – A Polícia Federal deflagrou, ontem, uma operação que mira alvos acusados de premeditar atentados terroristas no Brasil. As buscas ocorrem em São Paulo, Minas Gerais e no Distrito Federal.
A PF cumpre 11 mandados de busca e apreensão e dois de prisão temporária expedidos pela Justiça Federal de Minas Gerais. A corporação afirma que a operação foi lançada pela necessidade de interromper atos preparatórios de terrorismo e recrutamento de extremistas.
De acordo com informações obtidas pelo Correio junto a fontes ligadas às investigações, as suspeitas são de envolvimento do Hezbollah na preparação para ataques no país. O grupo do Oriente Médio tem ligações com o PCC.
“Os recrutadores e os recrutados devem responder pelos crimes de constituir ou integrar organização terroristas e de realizar atos preparatórios de terrorismo, cujas penas máximas, se somadas, chegam a 15 anos e 6 meses de reclusão”, informa a PF, em nota.
Atualmente, os crimes previstos na Lei de Terrorismo são equiparados a hediondos, considerados inafiançáveis, insuscetíveis de graça, anistia ou indulto, e o cumprimento da pena para esses crimes se dá inicialmente em regime fechado, independentemente de trânsito em julgado da condenação.
Fonte: iG Último Segundo